quinta-feira, 9 de abril de 2009

Rebelem-se, mulheres!

Estamos numa era de globalização intensa e enorme desenvolvimento de tecnologias de ponta, isso é fato. Porém, apesar de tamanho avanço, ainda há situações que parecem não perder o caráter arcaico: a iniciativa. Não, não estou falando da iniciativa privada ou algo que o valha, mas sim de iniciativa em relacionamentos, entre homens e mulheres. A opinião do senso comum, de que o homem deve ser o iniciador, o primeiro a “chegar junto”, é ainda fortemente difundida e aceita. E, dessa forma, uma garota evita ser a “iniciadora” de um relacionamento sob o risco de ser confundida e parecer “oferecida”, quando somente queria adiantar o inevitável. Além do senso comum, há o individual, o subjetivo. Muitas vezes, uma mulher está querendo tanto que aconteça que acaba sendo muito “direta” e assusta o homem. Ou, pior, espera até que o homem entenda os sinais e, finalmente, a convide pra sair (o que muitas vezes nem é entendido e acaba na total frustração da mulher). Afinal, o que há de errado? Será a falta de comunicação entre homens e mulheres, que os separa com um abismo intransponível? Ou será essa ideologia machista que afasta e reprime as mulheres “ousadas”?

No entanto, há aquelas que não se contentam com o senso-comum. São as mulheres independentes, tanto financeira quando emocionalmente. Elas não se preocupam com rótulos e simplesmente agem. Os “papéis” são invertidos: elas convidam, elas flertam, elas pagam. Destemidas e arrojadas, essas mulheres, pouco a pouco, estão revolucionando o modo de comportamento e de visão do “mundo do amor”. Se a mulher foi capaz de sair de casa, se inserir num mercado de trabalho predominantemente masculino e de escolher como e com quem deseja se relacionar, por que não buscar o que lhe desperta desejo? Por que esperar? Esperamos há tanto tempo que agora é o momento de, finalmente, agirmos. Se há rótulos, que caiam por terra. Se há resistência por parte do homem, busque outro. A frase de ordem é: se eles podem, nós podemos também.

4 comentários:

  1. Realmente você está certa, as mulheres têm que buscar a sua independência, em vários aspectos, como o financeiro e emocionalmente. Elas têm sim que se desprender desse machismo que domina a nossa sociedade, lutar pelo que elas desejam, só que de uma forma não vulgar, para que entre em confronto com o que acontecem com uma grande parcela dos homens, os quais elas repudiam tanto...

    Mais uma questão tem que ser pensada: Quem não quer que as mulheres tenham a sua independência?
    Seriam os homens, que não estão nem um pouco interessados em uma disputa por cargos de liderança em grandes empresas? Que por sinal eles estão perdendo cada vez mais espaço, pelo fato das mulheres serem em alguns casos mais dedicadas e responsáveis. Ou as próprias mulheres, que acreditam ser mais fácil viver debaixo de um lar sobre a proteção de um homem que a sustente? Sendo uma situação muito cômoda, devido a uma criação machista, na qual a educou para ser mãe e dona de casa, ao invés de lhe ensinar a buscar seus objetivos, mesmo que seja contra “opinião do senso comum".

    As mulheres têm sim o direito de chegar em um cara quando quiser, sem se preocupar se está sendo fácil ou não! De não ser mãe, pois maternidade não é para todas, exemplos para isso não faltam. Ou até mesmo se casar.

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  2. Celina, me atrevendo, vou escrever também um post um tanto feminista. Já estou com esse 'sentimento' dentro de mim há alguns meses, e quando li teu post me instiguei.

    Concordo intensamente com tudo o que você falou, acho que as mulheres deveriam ser mais dinâmicas e determinadas, porque nós somos capazes de tudo que qualquer homem é (até mesmo fazer xixi em pé!).

    Belo post, acho que nunca te disse, mas você escreve muito bem. ;)

    ;*

    PS: mudei o layout lá do Sutil, espero que goste.

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  3. Respondendo a sua pergunta lá no blog: não, não fui eu quem fez o design no template. Eu só editei algumas coisas pra ficar do meu gosto... cores, linhas, links, datas, fontes, post,espaços, cabeçalhos, essas coisas. HTML é todo complicado, mas tudo bem, estou me familiarizando com os tags (<>) e tudo mais.
    Valeu pelo comentário

    ;*

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  4. É foda mesmo. Escuto muitas amigas dizendo que os homens estão mais moles. E não discordo. Mas será que vocês não têm uma parcela de culpa? Se o cara chega, dá em cima, chama pra sair, logo recebe a alcunha de galinha, galanteador barato, que só quer dar uns pegas, entre outros adjetivos. Acredito que muitos se sentem retraídos por não saberem como chegar sem causar a impressão de "quero apenas comer você".

    E concordo com a frase. Vocês podem fazer as mesmas coisas que a gente (podem até mijar em pé, mas não mais longe). Apesar de discordar com o emprego da palavra "feminismo". Para mim, se machismo é o homem se pondo como superior, feminismo é o inverso, a mulher se colocando como superior. Ninguém é superior, somos iguais com diferenças e diferentes com igualdades.

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