quarta-feira, 22 de abril de 2009

O que você fez nesse feriado de Tiradentes?


Totalmente no espírito de martírio que o dia de Tiradentes provoca (ou não), resolvi aproveitá-lo descansando. Mas, é claro, que muito bem acompanhada: um livro, um controle remoto e, de vez em quando, um aperitivo (que pena que os aperitivos não estavam acompanhados =~~). E, foi assim, que descobri um filme simples, mas que em sua simplicidade me disse muito. Seu nome é Sob o sol da Toscana.

Sob o sol da Toscana fala sobre uma escritora, Frances Mayers (interpretada por Diane Lane), recém-divorciada e totalmente descrente com a vida, o trabalho e o amor. Uma amiga, na tentativa de ajudá-la a melhorar o baixo-astral, a envia numa excussão pela Itália. Lá, ela se encanta com o país, as pessoas e, principalmente, com uma casa precisando de uma reforma urgente. Compra a casa instantaneamente e, ao passo que a reforma ocorre, ela vai igualmente se "reformando", por assim dizer, redescobrindo sentimentos, valores e a si mesma. É essencialmente uma história de recuperação e redenção, afinal, é o que desejamos, finais felizes. Mas, o que importa aqui é o caminho percorrido, o reencontro de Frances consigo mesma. Se há desesperança? Há. Se há momentos em que ela se pergunta "what the fuck am I doing here?", ou, no bom e velho português, "que porra eu tô fazendo aqui?", também há. E a recuperação demora sim, assim como na vida real. Ela sofre desilusões e passa por altos e baixos durante toda a duração do filme e, quando acreditamos que ela vai acabar só, o “destino” nos surpreende. É como diz o nosso grande poeta paraibano, Ednaldo Pereira, "quem espera, na maioria das vezes, sempre alcança". Ou seja: tenha calma que, mais cedo ou mais tarde, o que é seu vai chegar. Só que antes você vai ter de lidar com uns sapos... literalmente! Afinal, não há redenção sem antes haver queda (s).

Essa mensagem pode até soar boba ou evidente, mas, encontrando-a num filme tão bonito como esse, torna-se quase uma pérola. E, afinal de contas, foi um bom feriado.


"Never lose your childish innocence. It's the most important thing."

6 comentários:

  1. Eu já assistiiiiiiiiii..
    mto bom esse filme, e lendo a crítica deu vontade de assistir de novo...

    Boa Celina!

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  2. Concordo esse filme é ótimo...

    Deu uma vontade de ver, acho q seria uma boa se jnar apra ver...=BB

    adorei a parte do "what the fuck am I doing here?"...ehsuheushe
    ;*

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  3. Já assisti o filme também e achei lindo.

    Me arrepiei na parte do filme, em que aquele velhinho que sempre põe flores num vaso lá na casa dela, se vira e acena... Foi nessa parte que percebi que as coisas estavam dando certo pra ela, e que todo o 'caos' havia passado.

    Percebi também, que dentro da história com o intuito de 'nunca desista' da Frances, tem mais uma acoplada dentro dela... aquele garoto, acho que sérvio, que tava trabalhando na reforma e conhece uma italianinha, lindo lindo.

    ;)
    Adorei o post.

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  4. No próximo período, você vai fazer a mesma coisa que eu fiz neste feriado: preparar o que Carmélio pedir.

    Nunca assisti a este filme. Mas eu gosto de final feliz, só não gosto quando forçam demais para ele ficar feliz.

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  5. Sem dúvida, um belo filme. Belo e simples, como deveria a vida não?

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  6. Eu amooooooo esse filme, acho que ele é bom para todos os momentos, já ví um monte de vezes...super boa dica...
    Bjos

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Super comentem, galëre!